segunda-feira, 27 de julho de 2009

Palavra Pastoral - Elias era homem semelhante a nós


1º Reis, 19

Elias era homem como nós, afirmou Tiago. E, nós somos homens como Elias? Sim, pelo menos no que diz respeito às fraquezas que acompanham às grandes vitórias. Foram muitos os milagres realizados, mas na presente reflexão deter-nos-emos ao confronto com os profetas de Baal. O fogo desceu dos céus consumiu o sacrifício e nada sobrou, foi um verdadeiro holocausto. Elias matou 450 profetas de Baal.

Talvez o profeta estivesse certo de que agora as coisas mudariam. Diante do povo, Baal e seus profetas foram envergonhados. Deus foi exaltado! Era de se esperar uma mudança no coração do povo e do rei. Era de se esperar um retorno a Deus em fidelidade. Mas não foi o que aconteceu. A rainha Jezabel decretou a morte do profeta.

Aqui, vemos o herói da fé fugindo. Alguns diriam fugindo de uma mulher. Mas, Jezabel não era simplesmente uma mulher. Era a rainha que por sua impiedade chegou ser a personificação do mal. O profeta fugiu porque sua vida corria perigo, mas também fugiu porque seu trabalho parecia vão. O que mais era preciso para Israel abandonar a idolatria?

A fraqueza do profeta é revelada na sua fuga e na sua depressão. O texto diz repetidamente que ele dormia, levantava, comia e tornava a dormir. O sono é uma boa fuga, parece que é melhor ficar dormindo de tristeza do que vê o fracasso do Povo de Deus. Depois desta seção de “sonoterapia”, Elias se entrega à “cavernoterapia”. Ele se esconde na caverna e lamenta: “só eu sobrei... e melhor morrer...”. Quem se esconde na caverna só pode ter ideia de morcego, ideia de escuridão, ideia de treva, ideia de morte.

Somos homens como Elias! Fugimos como ele! Escondemo-nos como ele! E, somos tratados por Deus como ele! Deus não deixou o profeta dormindo; despertou-o e lhe providenciou alimento. Deus não deixou o profeta escondido na caverna; chamou-o para fora. Falou-lhe através de um cicio suave e enviou-lhe para ungir reis e profetas.

Nas nossas cavernas existências, o Senhor nos pergunta: “O que fazes aí? Vem para fora!” Ouça a voz do Senhor e saia da caverna! A caverna não é o nosso lugar! Lembre-se a caminhada é longa, mas nossa força vem do Senhor! Ele nos alimenta. Nosso lugar é Horebe! Nosso lugar é o monte de Deus!

terça-feira, 21 de julho de 2009

Palavra Pastoral - Lavando as redes


Lc 5:1-11
Há muitas histórias de pescador por aí! Não estamos usando a expressão no sentido pejorativo, referindo-nos à história mentirosa. Falamos sim, de pessoas reais que saem de suas casas, lançam-se ao mar e trabalham a noite inteira, como fizera Simão e sua tripulação, mas não apanham nada. São histórias de frustrações e derrotas. É... nem sempre as coisas acontecem como esperamos.
O que fazer então? Chorar? Desesperar-se? Desistir de tudo? É o que muitos fazem! O fato narrado por Lucas mostra uma atitude diferente, uma atitude corajosa e construtiva. Depois do trabalho improdutivo, eles não estão parados. Estão lavando as redes, pois haverá um novo dia, ou melhor, uma nova noite e as redes precisarão estar limpas e prontas para o trabalho.
Talvez hoje, seja tempo de lavar as redes! Seja hora de mostrar coragem, esperança e determinação. Enquanto lavavam as redes, Jesus ensinava. Além de ensinar, olhava para a situação deles. Jesus nos olha! Ele vê a nossa situação!
O texto evolui para um milagre. Jesus manda e Pedro obedece numa afirmação de fé, despojada de toda autoconfiança. Fé não é autoconfiança, é confiança em Deus! É como se o pescador dissesse: trabalhei, dei tudo de mim, fiz a coisa certa na hora certa, mas nada funcionou. Agora “sob suas palavras lançarei as redes”. Senhor, não é a minha força, ou o meu talento; são as tuas palavras! O milagre aconteceu! Agora as redes quase se rasgavam, o barco quase afundava, de tanta provisão, de tanta bênção.
Se você não tem tido muito sucesso, não desanime meu irmão. É tempo de lavar as redes; é tempo de ouvir o Mestre; é tempo de obedecer a sua palavra; é tempo de presenciar o milagre!

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Palavra Pastoral - Eis que o semeador saiu a semear...

Jesus ensinava por parábolas. Usava cenas do cotidiano para ensinar coisas profundas acerca do Reino de Deus. Esta parábola faz parte dos ensinos do Mestre sobre a natureza do Reino e sobre a forma de sua expansão. Nela está o método divino de usar homens na seara.

O texto é autoexplicativo. E, nessa reflexão não vamos nos deter aos tipos de solos ou à semente. Deter-nos-emos na figura do semeador.

A atitude do semeador é imprescindível nos acontecimentos narrados. Nada aconteceria se ele ficasse parado. Eis que o semeador saiu a semear é tônica desse texto e deve ser também o lema da nossa vida.

O semeador é um valente, é um herói! Ele sabe que há caminhos de terra batida onde perderá algumas sementes; sabe que há terreno rochoso; sabe que há terra não trabalhada onde ainda existe espinhos. Mas, nada disso impede o determinado semeador. “Eis que o semeador saiu a semear...”

O semeador é um abnegado. O seu trabalho exige que ele lance na terra a única coisa que possui de preciosa, a semente. Sem ter garantia de que haverá êxito. Assim é o abnegado semeador, abre mão do que tem, ainda que seja em meio às lágrimas da incerteza, como disse o salmista: “os que com lágrimas semeiam, com júbilo ceifarão. Quem sai andando e chorando, enquanto semeia a semente; voltará com júbilo trazendo os seus feixes.” (Sl 126). “Eis que o semeador saiu a semear...

O semeador é um multiplicador. É alguém que não se acomoda com o pouco, com a mediocridade, com a segurança da semente na mão. Grãos que alimentam, mas que acabarão; se não caírem na terra, se não morrerem, sem não produzirem, se não se multiplicarem, a cem, a sessenta, a trinta por um. Eis que o semeador saiu a semear...

A semente é a Palavra, o solo os corações dos homens, o semeador... O semeador sou eu, é você. A Palavra é a mesma, os tipos de solos se repetem. E o semeador o que está fazendo. Que a resposta seja: está semeando!

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Palavra Pastoral - Construir a arca e edificar o altar

A história do dilúvio é impressionante. Nossas crianças a ouvem e se encantam. Nós nos deleitamos com esta mensagem que aponta para a salvação em Cristo, conforme a interpretação do apóstolo Pedro - (1 Pd 3:20-23).

Esta história leva-nos a refletir sobre o que fazer quando a tempestade, o dilúvio é anunciado; quer seja pelas nuvens escuras e pelos relâmpagos que iluminam o céu, quer seja pela instrução de Deus. E, o que fazer quando a tempestade passa? Bem, diante da iminência do cataclismo, Noé pôs-se a trabalhar na construção da Arca de Salvação. Quando a tempestade passou, a primeira coisa que ele fez foi edificar um altar para o sacrifício e para a adoração.

As nossas vidas, por vezes, são marcadas pelo anúncio de tempestades, que mais cedo ou mais tarde vão passar. O que fazer? Preparar-se e num ato de fé e obediência, por as mãos à obra. Quanto mais escuro o céu estiver (no meio da família, dos amigos ou do emprego), mais trabalhe. E, quando tudo passar, mesmo que haja grande destruição; adore a Deus em primeiro lugar. Construa um altar, antes mesmo de construir sua casa. Noé procedeu assim, edificou um altar antes de edificar uma casa e uma nova civilização. Nova, não por ser melhor, mas por estar debaixo de um novo pacto de graça firmado por Deus.

Diante do altar da adoração, lembremo-nos e nos apeguemos à promessa de que “Enquanto durar a terra haverá sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite”. Ou seja, sempre haverá esperança.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Coquetel de Apresentação do Projeto: O Peregrino nas Escolas


No próximo sábado (04/07/2009), às 19 horas, ofereceremos um coquetel para comerciantes e empresários, com o objetivo de apresentarmos o Projeto.

Você que acompanha o nosso blog e conhece pessoas que podem patrocinar o projeto, convide-os a participarem deste coquetel. Qualquer dúvida, entrem em contato, pois teremos satisfação em esclarecer.

O coquetel ocorrerá no salão social da Igreja Presbiteriana de Heliópolis.
Rua Luciano, nº 35, Heliópolis, Belford Roxo/RJ.