quarta-feira, 27 de maio de 2009

DERE - OMEBE

O DERE é o Departamento de Ensino Religioso da OMEBE (Ordem do Ministros Evangélicos no Brasil e Exterior), presidida pelo Rev. Izaias de Sousa Maciel. É o órgão responsável pelo credenciamento de Professores de Ensino Religioso do Credo Evangélico no Estado do Rio de Janeiro.
Tomou posse no último dia 13 de maio de 2009, o Pastor Francisco Roberto Barbosa Nery – redator desta matéria – tornando-se o novo Coordenador de Ensino Religioso da OMEBE.
Um outro objetivo do DERE é dar suporte aos professores de ensino religioso do credo evangélico e gerenciar um currículo compatível com as temáticas pertinentes a um tão importante compromisso.
Na reunião, tivemos a participação do Pastor Marcos Batista, representando a Sociedade Bíblica do Brasil como gerente do Centro Cultural da Bíblia no Rio de Janeiro, apresentando e demonstrando o material de ensino religioso que a SBB criou. É um material inter e supra denominacional, totalmente bíblico e com a chancela do MEC.
Destacamos a presença do Pastor José henrique Barbosa de Andrade, da Igreja Presbiteriana de Heliópolis, que apresentou o projeto educacional “O Peregrino nas Escolas”.
O DERE - OMEBE agradece a oportunidade de contribuir nesse blog que possui dupla perspectiva:


  • Influenciar positivamente a nossa juventude com um clássico da literatura universal, orientando-a para um sentido transcendente em relação as suas vidas nesse mundo;

  • Servir como “Apologia à Verdade”, pois, o cristianismo, que é o evangelho, a apresenta de maneira insofismável e, dentre todas as filosofias existentes no mundo hoje. Necessita-se, mais do que nunca, da verdade nos meios educacionais.

Lembremos de Agostinho, que aponta na obra "A Cidade de Deus", o que ilustra “O Peregrino”, de Bunyan, as leituras do Evangelho:

"Dois amores construíram duas cidades, a saber: o amor próprio, levado até ao desprezo de Deus, fundou a cidade terrena; o amor de Deus, levado até ao desprezo de si mesmo, construiu a cidade celestial. A primeira gloria-se em si mesma e a segunda em Deus. Aquela busca a glória dos homens e esta a glória de Deus. Naquela, seus príncipes e as nações vêem-se sob o jugo da concupiscência do domínio; nesta, servem em mútua caridade, os governantes, aconselhando, e os súditos, obedecendo. Aquela ama sua própria força; esta diz a seu Deus: A vós amarei, Senhor, que sois minha fortaleza. Naquela seus sábios vivem segundo o homem e crendo-se sábios, quer dizer orgulhosos de sua própria sabedoria tornaram-se néscios e adoraram e serviram a criatura e não ao Criador. Nesta, pelo contrário, não há sabedoria humana mas piedade, que funda o culto legítimo ao verdadeiro Deus, à espera do prêmio na sociedade dos santos, de homens e de anjos, com o fim de que Deus seja tudo em todas as coisas"


(Santo Agostinho – A Cidade de Deus, 14, 28)


Fotos do Evento:





Estaremos contribuindo, sempre que possível, com esse Blog que prima pela qualidade e defesa da Educação Cristã Evangélica no País.

Pastor Francisco Roberto Barbosa Nery

terça-feira, 26 de maio de 2009

O Peregrino - A Pedra no Caminho

"No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho.
Nunca me esquecerei desse acontecimento.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho tinha uma pedra."
Carlos Drummond de Andrade

Lembra dessa poesia? Foi um escândalo numa época em que poesia era tão certinha. Mas Drummond colocou essa frase na história das nossas vidas. Já Fernando Pessoa diz o que fará com as pedras caso surjam no seu caminho.

"Pedras no caminho? Guardo todas, com elas construirei meu castelo."
Fernando Pessoa

Viu? No caminho de todo mundo existem pedras. Mas só está no caminho quem está caminhando, ou seja, fazendo algo, dirigindo-se para algum lugar. Só não encontra pedra quem não está caminhando!
John Bunyan conta a história de um homem que sonha que está saindo de uma cidade ruim em direção a outra cidade. Por isso, é o peregrino, o que peregrina, caminha. Também é aquele que é estrangeiro. Esse é o caso de Cristão.
É estranho pelo caminho que trilha, porque ali não é o lugar dele, ele está de passagem. Ele está se dirigindo a uma nova cidade e para isso precisa escolher o caminho certo, não enganar-se em trilhas, atalhos e estar atento para os possíveis obstáculos. O problema é que ele precisa de informações para prosseguir. As pessoas que encontra na caminhada vão ajudá-lo?
Pessoas com nome de Obstinado, Flexível, Formalista, Hipocrisia, Desconfiança, Interesse-Próprio, Inveja...
São confiáveis?
E as informações são corretas?
O levarão para sua meta ou vão desviá-lo definitivamente do caminho?
Cristão conseguirá desviar-se das pedras do caminho e chegar na nova cidade?
E você conseguiria?
Vamos desvendar esse enigma...

Professora Eliete Duarte Ribeiro Mozer
Língua Portuguesa e Literatura

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Palavra Pastoral - Casamento é Prestação de Contas


"sujeitai-vos uns aos outros" (Ef. 5:21)

A declaração do apóstolo Paulo é bem diferente das afirmações de muitos: “sou dono do meu nariz, ninguém tem nada haver com a minha vida, não devo satisfações...”. A vida é repleta de relacionamentos, fomos criados para nos relacionarmos com Deus e com o nosso próximo. Somos seres relacionais.

O texto supracitado nos fornece um guia sucinto e eficaz para o relacionamento – a sujeição. O relacionamento é importante em todas as esferas da vida, mas a esfera mais vulnerável é a do relacionamento familiar. Persiste o conselho: “sujeitai-vos”.

O verbo “sujeitar” vem do grego “hypotassô” que significa literalmente cumprir ordem, obedecer, deixar-se conduzir. Diante desta definição é prudente destacar a importância da prestação de contas neste relacionamento. Não há sujeição sem prestação de contas! Não há progresso; o relacionamento não cresce, não se desenvolve sem prestação de contas. É exatamente aqui que muitos casamentos encontram seu “calcanhar de Aquiles”. Não há prestação de contas. Ninguém quer dar satisfação. É comum a queixa que ele(a) se casou, mas quer continuar vivendo como solteiro. Lembre-se casamento é compromisso e compromisso pede prestação de contas. Dê satisfação de tudo! Mesmo que não seja pedido!

Acatar a orientação bíblica; mesmo quando ela é diferente do que preceitua a nossa sociedade e a nossa própria vontade é o melhor caminho. Se você ainda é solteiro(a) e não gosta de prestar contas, não se case. Pois casamento é prestação de contas.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Palavra Pastoral - A mesa do velho avô

O mês de maio é dedicado à família. Assim, o momento é oportuno para relembrarmos uma antiga história, que ilustra como o exemplo dos pais são determinantes na formação do caráter dos filhos.

“Um frágil e velho homem foi viver com o seu filho, a sua nora, e o seu neto mais velho de quatro anos. As mãos do velho homem tremiam, e a vista era embaralhada, e o seu passo era hesitante.
A família comeu junto à mesa. Mas as mãos trêmulas do avô ancião e sua visão falhando, tornou difícil o ato de comer. Ervilhas rolaram da colher dele sobre o chão, leite era derramado na toalha da mesa. Assim, o marido e esposa prepararam uma mesa pequena no canto da sala. Lá, vovô comia sozinho enquanto o resto da família desfrutava do jantar. Desde que o avô tinha quebrado um ou dois pratos, a comida dele foi servida em uma tigela de madeira.
Quando a família olhava de relance na direção do vovô, às vezes percebiam nele uma lágrima por estar só. O neto mais velho assistiu tudo em silêncio. Uma noite antes da ceia, o pai notou que seu filho estava brincando no chão com sucatas de madeira. Ele perguntou docemente para a criança:

“O que você está fazendo?”

Da mesma maneira dócil, o menino respondeu:

"Eu estou fabricando uma pequena tigela para você e mamãe comerem sua comida quando eu crescer."

O neto mais velho sorriu e voltou a trabalhar. As palavras do menino golpearam os pais que ficaram mudos. Então lágrimas começaram a fluir em seus rostos. Entretanto nenhuma palavra foi falada, ambos souberam o que devia ser feito. Aquela noite o marido pegou a mão do vovô e com suavidade o conduziu para a mesa familiar. Para o resto de sua vida ele comeu com a família. E por alguma razão, nem marido nem esposa pareciam se preocupar mais quando um garfo era derrubado, ou leite derramado, ou que a toalha da mesa tinha sujado.”

Lembre-se de que as crianças são notavelmente perceptivas. Os olhos delas sempre observam, seus ouvidos sempre escutam, e suas mentes sempre processam as mensagens. Se elas nos veem pacientemente providenciar uma atmosfera feliz em nossa casa, para nossos familiares, eles imitarão aquela atitude para o resto de suas vidas.

O pai sábio percebe isso diariamente. Sobre qual alicerce você está construindo o futuro filho? O seu futuro?
Lembre-se, um pai deve ao seu filho: exemplo, exemplo, exemplo...

Sejamos sábios construtores de bons exemplos de comportamento de vida em nossas funções. (leia Dt. 6)

Seja obediente à lei de Deus: "Honra o teu pai e tua mãe para que se ..." ( Êx. 20:12 )

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Palavra Pastoral - A origem do dia das mães

A mais antiga comemoração dos dias das mães é mitológica. Na Grécia antiga, a entrada da primavera era festejada em honra de Rhea, a Mãe dos Deuses. O próximo registro está no início do século XVII, quando a Inglaterra começou a dedicar o quarto domingo da Quaresma às mães das operárias inglesas. Nesse dia, as trabalhadoras tinham folga para ficar em casa com as mães. Era chamado de "Mothering Day", fato que deu origem ao "mothering cake", um bolo para as mães que tornaria o dia ainda mais festivo. Nos Estados Unidos, as primeiras sugestões em prol da criação de uma data para a celebração das mães foi dada em 1872 pela escritora Júlia Ward Howe, autora de "O Hino de Batalha da República". Mas foi outra americana, Ana Jarvis, no Estado da Virgínia Ocidental, que iniciou a campanha para instituir o Dia das Mães.

Em 1905 Ana, filha de pastores, perdeu sua mãe e entrou em grande depressão. Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a idéia de perpetuar a memória de sua mãe com uma festa. Ana quis que a festa fosse estendida a todas as mães com um dia em que todas as crianças se lembrassem e homenageassem suas mães. A idéia era fortalecer os laços familiares e o respeito pelos pais. Durante três anos seguidos, Anna lutou para que fosse criado o Dia das Mães. A primeira celebração oficial aconteceu somente em 26 de abril de 1910, quando o governador de Virgínia Ocidental, William E. Glasscock, incorporou o Dia das Mães ao calendário de datas comemorativas daquele estado. Rapidamente, outros estados norte-americanos aderiram à comemoração.

Finalmente, em 1914, o então presidente dos Estados Unidos, Woodrow Wilson (1913-1921), unificou a celebração em todos os estados, estabelecendo que o Dia Nacional das Mães deveria ser comemorado sempre no segundo domingo de maio. A sugestão foi da própria Anna Jarvis.

Em breve tempo, mais de 40 países adotaram a data. O sonho foi realizado, mas, ironicamente, o Dia das Mães se tornou uma data triste para Anna Jarvis. A popularidade do feriado fez com que a data se tornasse um dia lucrativo para os comerciantes, principalmente para os que vendiam cravos brancos, flor que simboliza a maternidade. "Não criei o dia as mães para ter lucro", disse furiosa a um repórter, em 1923. Neste mesmo ano, ela entrou com um processo para cancelar o Dia das Mães, sem sucesso. Anna passou praticamente toda a vida lutando para que as pessoas reconhecessem a importância das mães. Na maioria das ocasiões, utilizava o próprio dinheiro para levar a causa à diante. Dizia que as pessoas não agradecem freqüentemente o amor que recebem de suas mães. "O amor de uma mãe é diariamente novo", afirmou certa vez.

Anna morreu em 1948, aos 84 anos. Recebeu cartões comemorativos vindos do mundo todo, por anos seguidos, mas nunca chegou a ser mãe.

O primeiro Dia das Mães brasileiro foi promovido pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1918. Em 1932, o então presidente Getúlio Vargas oficializou a data no segundo domingo de maio.

sábado, 2 de maio de 2009

Agenda do Peregrino

29 de Abril - Quarta Feira, às 16 horas - (Aconteceu!)
Entrevista com o Rev. José Henrique na Rádio Boas Novas sobre o projeto: "O Peregrino nas Escolas".

08 de Maio - Sexta-feira, às 15 horas -
Reunião com o Secretário de Educação do município de Belford Roxo na Escola Municipal Heliópolis. Estarão presentes a diretora, os coordenadores pedagógicos e os professores de Língua Portuguesa da Escola. Expondo o projeto estãrão o Rev. José Henrique e a professora de Língua Portuguesa, Eliete Duarte Ribeiro Mozer, membro da Igreja Presbiteriana de Heliópolis.

13 de Maio - Quarta Feira, às 13 horas -
Palestra com os coordenadores de Educação Religiosa da rede estadual de Educação do Rio de Janeiro na sede da OMEB.

Contamos sempre com a colaboração de todos!