segunda-feira, 25 de maio de 2009

Palavra Pastoral - Casamento é Prestação de Contas


"sujeitai-vos uns aos outros" (Ef. 5:21)

A declaração do apóstolo Paulo é bem diferente das afirmações de muitos: “sou dono do meu nariz, ninguém tem nada haver com a minha vida, não devo satisfações...”. A vida é repleta de relacionamentos, fomos criados para nos relacionarmos com Deus e com o nosso próximo. Somos seres relacionais.

O texto supracitado nos fornece um guia sucinto e eficaz para o relacionamento – a sujeição. O relacionamento é importante em todas as esferas da vida, mas a esfera mais vulnerável é a do relacionamento familiar. Persiste o conselho: “sujeitai-vos”.

O verbo “sujeitar” vem do grego “hypotassô” que significa literalmente cumprir ordem, obedecer, deixar-se conduzir. Diante desta definição é prudente destacar a importância da prestação de contas neste relacionamento. Não há sujeição sem prestação de contas! Não há progresso; o relacionamento não cresce, não se desenvolve sem prestação de contas. É exatamente aqui que muitos casamentos encontram seu “calcanhar de Aquiles”. Não há prestação de contas. Ninguém quer dar satisfação. É comum a queixa que ele(a) se casou, mas quer continuar vivendo como solteiro. Lembre-se casamento é compromisso e compromisso pede prestação de contas. Dê satisfação de tudo! Mesmo que não seja pedido!

Acatar a orientação bíblica; mesmo quando ela é diferente do que preceitua a nossa sociedade e a nossa própria vontade é o melhor caminho. Se você ainda é solteiro(a) e não gosta de prestar contas, não se case. Pois casamento é prestação de contas.

Um comentário:

  1. De fato, amigo pastor a sujeição é uma das coisas difíceis de atender nos dias de hoje. Ainda mais que, nossa sociedade prega veementemente um perfil autônomo para todos os homens, ensinando conceitos de auto-ajuda e autosuficiência. Na vida familiar não tem sido diferente pois aprendemos, desde cedo a resolver nossos próprios conflitos e quando buscamos ajuda e aconselhamento, nos é negada a devida atenção de nossos conjuges.
    Falhamos em acharmos ainda que nossas companheiras estão cientes de tudo que acontece conosco ou quais são nossos projetos, a ponto de não precisarmos conversar sobre o nosso dia-a-dia.

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